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Drone da Marinha dos EUA se aproxima do Irã após ameaças de Trump

Introdução

Um drone de vigilância da Marinha dos Estados Unidos tem realizado voos regulares no Golfo Pérsico, em uma área perto da região costeira do Irã. O movimento da aeronave não tripulada, capaz de selecionar alvos para ataques militares, surge no momento de ameaças de Donald Trump contra o país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei.

O Drone MQ-4C Triton

O drone MQ-4C Triton fez diversos movimentos circulares repetitivos próximo à região costeira de Bushehr. Segundo dados de GPS do site Flightradar24, o veículo aéreo não tripulado partiu em seguida para um voo contornando a costa do Irã, no sentido sul.

 

Considerado um dos principais drones de vigilância, o MQ-4C Triton ainda é capaz de realizar outras missões, entre elas selecionar alvos e ataques marítimos.

Contexto Político

A movimentação militar perto do país persa ocorre em meio à operação militar norte-americana contra os Houthis, no Iêmen. No último fim de semana, Trump ordenou um ataque “decisivo e poderoso” ao país do Oriente Médio, visando ao grupo rebelde que comanda parte do território iemenita.

Autoridades dos EUA chegaram a afirmar que diversos membros dos Houthis foram mortos na operação. Por sua vez, o Ministério da Saúde do Iêmen calcula 53 mortes, a maioria civis, incluindo crianças. Mais de 100 pessoas também ficaram feridas durante os bombardeios.

Reação de Trump

Dois dias após os ataques, Trump acusou o Irã de estar por trás de operações dos Houthis nos mares Vermelho e Arábico, que começaram no início da guerra da Faixa de Gaza. Segundo o grupo, os ataques contra embarcações com bandeiras de aliados de Israel são em apoio ao povo da Palestina.

“Eles estão ditando cada movimento, dando-lhes as armas, fornecendo-lhes dinheiro e equipamento militar altamente sofisticado, e até mesmo a chamada ‘inteligência’”, ressaltou o presidente norte-americano em uma publicação no X.

Para Trump, o Irã será responsabilizado por qualquer ataque ou retaliação “adicional” dos Houthis e sofrerá consequências “terríveis”. Um dia antes do recado do líder estadunidense, o grupo iemenita reivindicou ter atacado o navio de guerra USS Harry Truman em resposta à operação militar dos EUA no Iêmen.

Fontes

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